Reportagem emitida em 24/05/2007 no programa Portugal Directo, da RTP
O meu Relato(Varadero):
Andava à já algum tempo a treinar e a mentalizar-me para ir aos 100Km nesta maratona, mas o calor e a dureza do trajecto foram mais fortes e o homem da marreta lá apareceu um pouco antes da chegada a Salvaterra do Extremo. Para ajudar a minha decisão de ficar pela meia-maratona, dei uma queda na calçada romana a descer para o Erges, que me deixou um pouco arranhado e algo dorido e sem vontade de seguir. Assim quando cheguei ao Rio Erges, tirei os sapatos e fiquei um pouco de molho, à espera do PJFA e do João que estavam um pouco mais para trás. Eles também se juntaram a mim na água e depois lá seguimos até Zarza, onde uma menina Espanhola me fez os curativos nos braços. Eu e o João fomos embalar e colocar as Bicis no camião e fomos para o Autocarro que nos levou de volta à Idanha, numa viagem de 1h. O PJFA teve direito a transporte particular, a esposa dele foi lá busca-lo.
Em relação à prova:
Gostei muito do percurso, com paisagens muito bonitas e trilhos de todos os tipos. As subidas não eram muito duras nem longas (se não fosse o calor a deitar o pessoal a baixo!) Os 2 primeiros abastecimentos e o de Zarza estavam muito bons, o de Salvaterra é que foi a excepção com a água racionada a 2 garrafitas de 0,25 por participante e um presidente da Junta mal educado, que tinha acordado com os pés de fora!!!, e depois a água acabou mesmo e houve pessoal que não teve direito a este abastecimento. Foi uma falha grave, até porque este abastecimento era depois de uma longa extensão muito quente e o pessoal vinha quase todo sem água!!!
Os banhos estavam bons e com água quente.
O Jantar estava muito bom e deu para comer bem, pena não haver umas cervejas! Havia água, sumos e vinho tinto!
A minha bici chegou pelas 20:20 num grande camião, bem acondicionada e sem mazelas.
Relato de pjfa - Homem do Coiote (e da buzina) A expectativa era grande para esta 2ª edição do Idanha/Zarza. No ano anterior apenas não participei por ser em Julho mas, como se veio a confirmar, quer seja em Julho, quer seja em Maio, a Raia tem destas coisas: calor tórrido e parca em sombras. Tinha combinado com o João fazer os 50kms. O restante pessoal do costume tinha outros objectivos ou grupos já formados: Varadero ia para os 100kms - juntamente com o David, a Tê juntou um grupo de 6 companheiras. Viríamos a encontrar, pelos trilhos, o Marco - que nos acompanhou um bom pedaço - assim como o Agnelo - na sua belíssima SingleSpeed. Chegados a Idanha - 8h00, tempo para ir levantar os dorsais. Estivemos na fila uns bons 20 minutos e deu para ver algum pessoal conhecido: Polegar, Bravellir, Marcelo. Já com a "papelada" na mão, fomos preparar as bicis. Confirmar se estava tudo em condições - rodas bem apertadas, dorsal no sítio, mochila com os zip fechados, Coiote em posição e equipado com o seu cachecol com as cores nacionais e... buzina a funcionar a 100% Ali, junto à Biblioteca Municipal, deu-se início a um despique (entre buzinadelas, entenda-se) com o Conguito - um abraço para ele e para a Vera. Tudo preparado? Vamos lá. Fomos em direcção ao local de partida e ficámos junto à mini-rotunda onde se juntou uma trupe de buzinas - que festival. Cumprimentar o pessoal, tirar umas fotos e esperar pela partida - que foi adiada 30 minutos. Próximo objectivo: encontrar uma sombra (que às 9h00 da manhã, já se sentia o que estava para vir). Estacionámos mesmo à frente da linha de partida. As nossas meninas foram entrevistadas pela RTP (se virem um "emplastro" com um Coiote no capacete - sou eu!!!). Bem, as 9h30 já eram e o pessoal da organização - após o breafing onde se alertou para vávios pontos mais sensíveis - lá deu a buzinadela (pelo menos tentou) para dar início à aventura. Despedi-me da Poppi - ela que fez o passeio pedestre (aqui mais uma aventura para relatar). O início decorreu pelas ruas de Idanha, onde a população fez questão de marcar presença e aplaudir o pessoal. Após 2/3kms de alcatrão, lá entrámos naquilo que mais gostamos: Mato. Caminho estreito, com dois trilhos e uma vista já fabulosa. Aqui, as sombras ainda abundavam. Primeira indicação de descida. Que espectáculo de trilho. Com mais ou menos cuidado, lá se ia descendo e apreciando as vistas. Primeira paragem para fotos onde apanhámos: Aldo, Alf, Mr. Orbea e Conguito (julgo que referi todos). A partir dali, sempre a descer até à barragem. Fenomenal. Primeira subida e primeiros apeadeiros. Muita gente já a empurrar a bici neste início de percurso. Após papar o alcatrão que separa o paredão da barragem do parque de campismo, entrámos num trilho muito bonito onde o cereal deveria ter +-1,50m. Mais à frente, grande aparato: o que seria? Era, nada mais, nada menos que uma rampa (será que alguém conseguiu trepar aquilo a pedalar?). Do outro lado, paragem para fotos. Troco umas palavras com o Marco e com o Luís. Seguimos, agora em piso mais rolante e plano. Tempo ainda para falar com o Rui e com o Marcelo. Antes da ZA1 de Alacafozes um single muito bom. Após beber 2 águas, seguimos para uma parte com mais descidas rápidas mas menos técnicas que a primeira. Nota negativa para o lixo que alguns &#"$± teimam em deixar à sua passagem. No fim da descida - feito em ritmo "alegre" - primeiro engano. Era para virar à esquerda!!! Sorte terem sido apenas alguns metros. Mais à frente, primeiro espelho de àgua. Aproveitámos para tirar umas fotos ao pessoal que ia passando, e brindá-los com umas valentes buzinadelas. Mais um pulinho e chegámos a Toulões - ZA2. Abastecimento farto: águas, bolos e fruta. A partir daqui, seria o calvário. Subir, subir, subir - com a barriguinha cheia - é penoso. Se feito debaixo de sol intenso, ainda é mais. Este troço (Toulões/Salvaterra) foi muito difícil para mim, por vários motivos: - acabou-se a água - o sol apertava com toda a força - as sombras eram escassas Neste troço, pedi ao João para parar três vezes. Precisava de sombra, os meus pés ardiam, e o meu estômago pedia-me alimento (isto ao KM47), pouco antes do 2º controlo. Abancámos debaixo de um arbusto durante uma boa meia hora. Ao longe, avistávamos Salvaterra e o Castelo de Penafiel. Após recuperar, lá seguimos. A próxima paragem foi a Fonte Joanina de Salvaterra, depois de ter feito a calçada todinha a pedalar e a buzinar ao pessoal. Após refrescar, seguimos até ao abastecimento da ZA3 - Salvaterra do Extremo. Aqui, a única surpresa desagradável: o abastecimento. Após largos kms debaixo de sol intenso e de um troço demolidor, apenas 2 garrafitas de água por participante, ainda por cima de 0,25l Perguntámos se haveria uma fonte por perto e responderam-nos que, junto à ponte, existia uma fonte - o que não se veio a confirmar. Após colocar nos bolsos da camisola uma água, duas barras energéticas e dois bolos, lá fomos curtir os melhores kms da Maratona: a Calçada Romana. Já tinha ouvido falar dela mas, andar nela é simplesmente uma experiência óptima - e com 140mm de curso, ainda melhor. Se as vistas ao longo da descida são arrebatadoras, o percurso é ainda melhor. Feita a descida, o Penatabua brindou-nos com um single junto ao Rio Erges. O segundo melhor ponto da Maratona. Claro que foi necessária alguma mão de obra (carregar a bici) para ultrapassar alguns obstáculos mas valeu a pena. E, a cereja no topo do bolo, após a descida e o single: refrescar-se no Rio Erges. O Varadero já nos tinha telefonado a dizer que estava à nossa espera, ainda o João e eu não tínhamos chegado à Fonte Joanina de Salvaterra. Foi o momento mais refrescante do dia. Passar uma boa meia hora com os pés no Rio e conversar com o pessoal, para além de buzinar aos autocarros que faziam o transporte de volta para Idanha, desde Zarza. Bem, não podíamos ficar ali o dia todo. Faltavam apenas 3/4kms até Zarza e a Poppi já deveria estar à minha espera. Eram 14h45 quando o João, o Varadero e eu demos por concluída a nossa participação nesta Maratona. Fomos brindados com as fotos da Poppi e com a fonte que serviu para refrescar, mais uma vez, o pessoal. Tempo para beber um sumo, duas àguas e comer duas barrinhas. Ainda nos mantivemos na praça algum tempo, para recuperar, relaxar, ver o pessoal chegar e ficar por ali ou continuar. O João e o Varadero foram para os transportes, a Poppi e eu esperámos pela Tê. Tempo ainda para cumprimentar o Penatabua e deixar Zarza com as últimas buzinadelas da praxe. Para o ano, há mais - só espero que seja em Março ou Abril. Fotos @ pjfa
Hoje fui com o Vitor dar uma voltinha ligeira para rolar um pouco e verificar o ajuste do meu novo espigão (em alumínio) que a Centralbikes me deu em troca do de carbono que parti! Já não quero carbono!
Foi o que o nosso organismo produziu em várias ocasiões ao longo desta volta. Após o "chamamento" para esta volta "Sem Qualquer Tipo de Stress", comparecemos 4: Fili, Marcelo, Rarn e pjfa. 3 Canyon e uma Adrenalin Após o Rarn "sintonizar" o GPS, lá seguimos. O ponto de encontro foi o Centro Cívico e o trajecto foi ali combinado (apesar do Single das Palmeiras não ser negociável). Bastou olhar para as 4 Fox com cursos entre 130 e 160mm para adivinhar o que nos esperava. Claro que a passagem obrigatória seria o Single das Palmeiras - que foi feito nos dois sentidos - afinal, o pessoal estava ali para curtir o momento. De referir o gozo que se pode ter a poucos minutos do Centro Cívico, percorrendo trilhos espectaculares, rápidos e técnicos. Após umas voltinhas no triângulo formado por: Carapalha, Monte de S. Martinho e Recinto da Sr.ª de Mércules (onde nos divertimos a descer a escadaria), rumámos em direcção ao Ponsul. Apanhámos uns trilhos muito rápidos de desce e sobe (aproveitando a energia das descidas). Fotos às bicis - o pessoal estava todo babado e contente - apreciar a paisagem e escolher o percurso. Para o Rio Ponsul não queríamos ir :) Ao longe, estava o Monte de S. Martinho. Voltar pelo mesmo sítio também não era opção. Bem, partimos à aventura. E que aventura. Apanhámos uma daquelas descidas de "rabo para trás" e apenas travando com o travão traseiro. No meio do mato, impossível pedalar (excepto para o Fili - dá gosto vê-lo de roda dianteira no ar, onde a maioria - se não a totalidade - do pessoal mal se aventura com as duas. Isto sem falar dos saltos e de trepar pelas rochas. Simplesmente fabuloso). Solução? Carregar com as bicis :) Como estávamos bem no vale - nem os raios de sol chegavam - tivemos de subir por um local bem inclinado. Quando chegámos ao "caminho"... Nada que o Marcelo não tivesse avisado: o mesmo estava lavrado - impossível pedalar (outra vez!) Fizemos uns bons 200/300m a empurrar as bicis por aí acima até encontrar de novo terreno ciclável. Pausa para abastecimento. Seguimos - aqui por trilhos "convencionais" até voltar a passar junto ao recinto da Sr.ª de Mércules e... Single de novo com eles. Aqui uma pequena variação: decidimos descer umas rochas. Todos menos o Fili - que preferiu saltar :) Próxima paragem: Centro Cívico para um cafezinho (ou uma cervejinha). No final, era bem visível a cara de satisfação de todos. Uma volta intensa em sensações. Venham mais destas.
Já entrei em despesas, o meu espigão de carbono partiu (literalmente) desta para melhor!
O que vale é que foi logo ao início da volta e ainda deu para o trocar por um emprestado do Sr. Cabaço, o qual trazia incluído um selim que me fez andar mais tempo em pé que o normal, e mesmo assim no final dos 40 km já não me conseguia sentar normalmente.
Em relação à voltinha foi o normal sobe e desce dos trilhos para os lados do ponsul!
O Dino veio mostrar a sua nova máquina (Rockrider 8.2) grande máquina, não tenho fotos porque não o conseguia apanhar!!!
Este Blogue pretende dar a conhecer, via fotos, os passeios realizados por vários grupos que praticam BTT, na sua vertente não competitiva, pelos lados de Castelo Branco e, eventualmente, fora da nossa Cidade.
JANEIRO 24 - Tapada das Sortes - Siga as Caganitas FEVEREIRO 14 - II Passeio de BTT "Rota do Azeite" - Proença-a-Velha MARÇO 14 - V Trilhos da Açafa - Vila Velha de Ródão ABRIL III BTT Carregueira/Arripiado IV Maratona Alcains MAIO Trepar à Serra da Estrela by BTT-HAL - 3ª Edição [Covilhã - Torre] JUNHO & JULHO VSLSSG - porque as voltas não são só andar de bici, estas VSLSSG são a cereja no topo do bolo... literalmente! AGOSTO "A Santiago de Compostela, em Agosto eu vou..." Porto-Santiago de Compostela by btt@castelobranco SETEMBRO IV Encontro Canyon Owner Club - Portugal OUTUBRO VI Trilhos da Raia - Idanha-a-Nova NOVEMBRO Regresso ao Vale da Pereira