quinta-feira, abril 27, 2006

Lama, Silgle-tracks, pontes romanas, túneis, não faltou nada!

Pois é, esta quinta-feira somamos 7 a pedalar.

Em conversa com o Pjfa dizia eu, lama não! Vamos por outro lado, para não fazer a volta toda com as correntes cheias de lama desde o início. E não é que o Dotscht nos levou mesmo por lá… parece que adivinhou…

Então foi assim… primeiro muita lama… as bicis estavam com o diabo no corpo e não ligavam nada aos nosso comandos… depois passou o Marujo para a frente e lá seguimos por um single-track muito apertado com muita vegetação e algumas silvas para nos coçar as pernas e os braços… depois da linha do comboio, seguimos por uns caminhos algo sinuosos, o BTT quase que ía ao chão, valeu alguma coragem e sorte… passando ao lado do parque de campismo cruzamos a ponte romana e seguimos passando por baixo da A23 continuando a pedalar até chegar à variante com a ciclo via.

Próxima saída à Quinta dia 4 de Maio, é que na terça é o feriado Municipal…


















quarta-feira, abril 26, 2006

Pedalar, pedalar, pedalar.

Hoje, oito: Martin, Pedro, Marco, Filipe, António José, Sr. António Cabaço, João e eu.
Saímos da loja do Rui em direcção a Cebolais de Baixo, onde tomaríamos um café. Passámos junto ao Monte de S. Martinho, pelo Bairro da Sr.ª do Valongo - onde o calor já se fazia sentir - pedalámos junto à A23 durante algum tempo, depois junto do antigo I.P.2, por trilhos algo técnicos. Aqui, já o Filipe nos tinha deixado - decidiu voltar para Castelo Branco após não se sentir nas melhores condições, tínhamos então feito 20kms. À entrada do Retaxo, rumámos em direcção à Estação de Serviço, nas Sarnadas de Ródão. Pouco depois, uma vedação de arame mal cuidada fez cair o Sr. António Cabaço. Foi só o susto.
Chegados aos Cebolais de Baixo, enchemos as mochilas de hidratação, comemos umas barritas, umas sandes e bebemos um café. Tempo ainda para a tradicional foto de grupo. Mais à frente, uma descida longa para animar o pessoal. Engarrafamento de ovelhas com os cães a darem-nos as "boas vindas".
Campos floridos e cheirosos.
Mais uma pausa, desta vez para retemperar o organismo para a subida longa até aos Maxiais, ouvir as explicações do Sr. António Cabaço e toca a pedalar. A meio, tempo para molhar os pés, ou melhor, arrefecer os pés. Nesta subida, dei as últimas. Cheguei junto do pessoal com nítidas dificuldades. Já só tinha água - o pão e as duas barritas, tinham sido consumidas nos Cebolais de baixo. Valeu o Sr. António Cabaço ter ainda reservas e dispensou-me um gel, mas nem isso chegou. Tinha ultrapassado o meu limite. O facto de ir tapado até às orelhas também contribuiu para haver um deficit de hidratação, apesar dos 3 litros de água ingeridos.
Os últimos 15kms foram os mais difíceis que senti desde que ando de BTT. Ritmo lento, o organismo a não responder, sensação de fome. Enfim. Quem já passou por estas situações deve saber do que falo.
Já em Castelo Branco, nem conseguia pedalar. Desmontei da bici e segui, ou tentei seguir a pé. Cada passo era um martírio. O pessoal foi impecável comigo, esperando sempre. Finalmente, uma pastelaria. Um néctar, uma tigelada, dois copos com água, mais uma tigelada e, mais um copo com água. Até à garagem, foi um "ver se te avias". Nem parecia o mesmo. Bem, os 66kms do percurso de hoje, foram bonitos e, nem este contratempo final estragou o momento.