quarta-feira, maio 17, 2006

Pode-se querer mais???

6 Bttistas cheios de boa disposição, dois furos (um da KTM, outro da Canyon), um desviador dianteiro com "birra" (Decathlon), uma musiquinha tocada pelo Filipe num acordeão (em Lentiscais), um "banho" num ribeiro, subidas, descidas, subidas, subidas, subidas, uma voltinha numa Maverick L7, equipada como manda a lei (muito carbono), podemos imaginar melhor cenário???
O grupo do costume (Sr. António Cabaço, Martim, Dino, Filipe, Marco e eu).
Decidimos tomar um café em Lentiscais. Mal colocámos os pneus na terra, furo da KTM. Montou-se logo uma "box" com assistentes, mecânicos, fotógrafos, enfim, um aparato digno de qualquer paddock. Câmara mudada, rumámos em direcção à Ponte do Rio Ponsul. O facto do Transibérico ter passado Segunda-feira na nossa região estava bem patente nos rastos deixados pelos veículos motorizados. Muita pedra solta e muito pó. Tanto que houve alturas em que tivemos que parar para ver o caminho. Passado pouco tempo, estávamos quase a chegar aos Lentiscais. Uma voltinha pela aldeia à procura de local para tomar o café. Lá encontrámos. Estacionar as bicis, entrar, cumprimentar, pedir, pagar. Surpresa das surpresas. O Filipe, ao ver um acordeão sobre uma mesa, pediu ao proprietário do local se podia tocar uns acordes. Ele deu o seu aval e após uns "arranhanços" iniciais - o pessoal chegou a pensar que se tratava de uma partida - lá sai uma melodia que colocou o pessoal a dançar o "vira". Momento hilariante. Ficou combinado voltar lá para o Filipe continuar as suas aulas. Saimos de Lentiscais e ficou decidido rumar a Belgais - local onde um de nós teria de tocar piano. Ao passar sobre a Ponte do Rio Ponsul, sinto a bici um pouco estranha. Olhei para baixo e verifiquei que estava a perder pressão no pneu traseiro. Encostar, avisar o pessoal e, neste caso, só foi necessário dar à bomba e fazer uns "bonecos" para a fotografia. As câmaras de ar com o líquido anti-furo resultam (neste caso). Aproveitámos para rolar um pouco na Maverick L7 do Sr. António Cabaço. Um privilégio. Muito bonita e sóbria. Aquela cor pérola, combinada com a Reba são um conjunto esteticamente bem conseguido.
Continuando, que não se pode parar muito tempo.
Seguimos paralelamente ao Rio. Ainda tivemos de fazer um pequeno desvio pois, o caudal ainda é grande não dando para atravessar no local previsto.
Mais à frente, ao chegar a um curso de água, já nosso conhecido, o Marco decidiu verificar a temperatura da água. E lá foi, banho completo. O Dino e o Martim, aproveitaram ainda para... tirar o pó (mas nós sabemos que eles estavam a tomar banho). Para disfarçar, o Dino começou a entoar um cântico e o seu corpo ficou cheio de movimentos estranhos. Seria o efeito da água???
Após uma longa subida, descemos num ritmo alegre até chegar a uma pequena ponte de pedra. Paragem para foto e apreciar a paisagem.
Mais um problema. A Decathlon do Martim decidiu - através do seu desviador dianteiro - também ela requerer as atenções do pessoal. Ferramenta para aqui, aperto para ali, lá se desenrascou. Não ficou a 100% mas deu para seguir caminho.
Aqui, foi sempre a subir por terreno muito irregular, com muita pedra solta, areia, mosquitos, etc...
Passagem pelo "monumento" à bici desconhecida e, passados 59kms, lá chegámos ao nosso destino.
Foi uma manhã muito bem passada, com doses de divertimento q.b. e umas aulas de mecânica que, esperemos, não se repitam frequentemente.













































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