Tapada das Sortes II - Caganita de Ovelha e Chocalhinho

Fomos até à Tapada das Sortes buscar umas "Caganita de Ovelha".


Saímos do Centro Cívico após foto de grupo e comprar pão (que se revelou ser pouco - mas delicioso).
Hoje, o Guga_X apareceu com bici nova: Mondraker Foxy R, simplesmente fantástica.
Compareceram ainda Tê, João, Alziro, Pedro e Mário.
O objectivo de hoje era claro e inequívoco: levar guito e tupperware para trazer as famosas, deliciosas e saborosas "Caganita de Ovelha". Mas ainda tivemos direito aos "Chocalhinho", igualmente deliciosos.
Fizemo-nos aos trilhos pelo, não menos famoso "Porta do frigorífico". Seguimos em direcção ao Parque de Campismo para, mais à frente entrar no Vale da Pereira. Hoje, ao contrário do passado dia 30 de Dezembro, pudemos pedalar sem restrições e apreciar a beleza natural daquele local saído de um conto de fadas.
Como o guia era meio despistado, o pessoal andou um pouco à deriva até que o João, aplicando toda a sua experiência do Ori-BTT, lá encontrou o trilho certo.
Após andar por uma lavrada acabámos junto ao Ocreza.
Era tempo de deixar o vale da Pereira para trás e continuar até Cafede por alcatrão pois, o Rarn já nos tinha contactado para saber onde o pessoal estaria:
- "Cruzamento da Sr.ª do Valverde", respondi.
Cafede também ficou para trás e demos entrada no trilho técnico a seguir ao campo de jogos.
Hoje, tivemos de abrir e fechar umas quantas vedações.
Chegados às Poldras, demos início à subida que nos levaria a Alcains.
Mas, como este ano ainda não se tinham realizados Workshops, o Mário fez o favor de furar.
Desmontas para um lado, bomba para o outro. Remendos... à antiga!!!???
- "Toma um destes, é só aplicar!"
- "Mas, isto é só assim?"
- "Sim, é só colar e dar à bomba!"
Tempo ainda para telefonar ao Rarn. Ele esperaria por nós junto à A23.
Vencida a subida e alguma lama, lá chegou o grupo ao ponto de encontro.
Até à Tapada das Sortes seria um saltinho - bastava fazer a recta... de mais de 3kms ;)
O amigo Jorge Silva já nos esperava. Desta vez, ele pediu-nos para dar uma ajudinha com um fardo de palha.
Mas é preciso tanta gente para mover um fardo de palha?
Afinal, foram precisas 6 pessoas ;)
Aquilo não era um fardo de palha, era uma montanha de palha
Mas, o Jorge Silva - ainda o fardo não estava no local final - disse logo que já tínhamos merecido as "Caganita de Ovelha".
Assim é que é falar.
Após a labuta, tempo de dar ao dente.
A hospitalidade do Jorge Silva é excepcional e, prontamente, já a mesa estava posta com "Caganita de Ovelha", vinho e pão.
Foi um regalo para os sentidos: olfacto, paladar, olhar.
Passado pouco tempo aparece na mesa um "Chocalhinho" e que delicioso estava. Macio, suave, saboroso, aveludado.
Estou a fazer-vos crescer água na boca? Ainda bem. Sempre podem ir até à Tapada das Sortes, em Alcains ou, se preferirem, juntarem-se a nós na nossa próxima saída em busca das "Caganita de Ovelha".
Tempo ainda para nos abastecermos e apreciar a dedicação e cuidado colocado nos pormenores deste produtor artesanal.
Desde o rótulo, ao saco, passando pela caixa, a imagem de marca da casa - três ovelhas patuscas - está em todo o lado.
A cereja no topo do bolo é o embrulho das "Caganita de Ovelha" que poderão apreciar na foto.
Agora a parte negativa de se estar na Queijaria... sair de lá após excelente companhia, sabores e paladares.
Lá viemos até Castelo Branco, passando por alguns trilhos técnicos quer em Alcains, quer já perto da cidade.
Eram já 14h40 quando demos por terminada a volta de hoje.

Amanhã, não esqueçam: reconhecimento da "Rota do Gaio", 9h00 no Palvarinho.