segunda-feira, outubro 22, 2007

III Trilhos da Raia

Os III Trilhos da Raia já passaram, mas nós vamos deixar aqui umas fotos para que se possam lembrar deles por muito tempo!

Foi um dia memorável de BTT, com uma temperatura boa, muito sol, vistas incríveis e dos mais belos trilhos que a Idanha tem para oferecer.

A ACIN soube, como sempre, tratar-nos bem e não deixou nada ao acaso. Desde os abastecimentos de água em muitos sítios e de comida e bebida com fartura, à animação do espaço do evento e aos banhos quentinhos e sem esperas, e como não ao Almoço que era farto e muito bom, capaz de satisfazer a todos.

Espero ter sido dos últimos a completar o percurso dos 40Km, só não digo o último porque passamos imensa gente com furos por todo o lado, não sei onde compram essas
câmaras de ar, mas eu a vocês mudava de marca!!! Ou então coloquem liquido anti-furo que compensa bem as gramas a mais!!! Podem querer que esta é a forma mais divertida de aproveitar estes passeios.

Tiramos muitas fotos, apreciamos tudo, até o abastecimento onde chegamos ao mesmo tempo dos primeiros dos 65km, mas nos apreciamos tudo o que havia na mesa, enquanto que esses nem paravam para beber água, ou quando o faziam não largavam a bicicleta, não fosse ela acomodar-se a um descanso!

Agora deixo aqui as fotos, o mapa e o perfil dos 40Km.







Fotos e relato de pjfa
O desafio havia sido lançado esta semana: vamos conquistar os últimos lugares!!!
BTTHAL, AC - Trilhos e Aventuras, Trilhos & Limitados, Castelo Branco by Bike, BTT-CTB e outros amigos... todos presentes e munidos de digitais com cartões de memória de grande capacidade!!!
Rumo à Meca do BTT, o objectivo era claro: máximo prazer, máximo convívio!
Após levantar os dorsais, pagar as dívidas e cumprimentar o pessoal conhecido, lá fomos preparar as bicis.
Ao nosso lado, um espectacular Tandem, guiado por um casal simpatiquíssimo, acompanhado por um rider numa Ducati Corse ;)
Bicis prontas, fotos da praxe, lá seguimos para o local de partida...
Juntar o pessoal todo num cantinho do recinto, deixámos abalar o "pelotão" :)
Logo ali, a primeira subida fazia os menos intrépidos descerem das suas bicis, e ainda nem tínhamos cruzado os portões do recinto da feira Raiana.
Lentamente, mas com toneladas de boa disposição, lá fomos pedalando.
As tácticas já se iam definindo, o BTTHAL a ficar para trás... alto!!! Ainda bem que o meu conta kms tem aquele problema crónico de se "apagar". Lá consegui ficar com o Ac e o FMike por algum tempo, bem na cauda do pelotão.
Algum alcatrão e já muitos furos de outros participantes obrigavam a outras tácticas. (Eles bem podiam disfarçar - parando - mas, o último lugar teria de ser nosso).
Entrámos nos trilhos e paisagens de "foto obrigatória". O Rarn e eu fizemos logo ali uns bonecos.
Tempo ainda de dar uma maozinha a um colega, com a sua espectacular Scott de carbono, com um furo na roda traseira (o primeiro de 2 ou 3).
Foto para a posteridade e mais umas pedaladas.
Mais um alcatrão e... aviso de acidente na descida.
Um ciclista do grupo do Barreiro tinha sofrido uma queda algo aparatosa, já prontamente assistido pelos nossos fieis companheiros de pedal do BTTHAL.
Depois de verificar que toda a equipa do BTTHAL estava presente e a orientar o sinistrado, era tempo de continuar... devagarinho.
Em sentido oposto, ciclistas do grupo do Barreiro voltavam para junto do companheiro. (Uma boa recuperação para ele)
Ainda antes de chegar junto da água, o "Mumu" Pedro Santos a auxiliar o colega da Scott de carbono com o seu segundo furo.
O nosso grupo (Rarn, Mário, José e eu) seguia ao seu ritmo, aproveitando todas as paisagens para uma foto.
Finalmente... barragem à vista, e que vista.
O Varadero já ocupava as melhores posições para captar as melhores imagens.
Tempo ainda para colocar as bicis em "pose" junto à água.
Voltaram a juntar-se a nós os BTTHAL e seguimos pelos trilhos até à primeira subida digna desse nome ;)
Lá em cima, já o grupo rolava compacto.
O Mestre AC gravava o pessoal.
Primeiro avistamento de Monsanto, com excelente visibilidade.
Paragem obrigatória para a foto.
Aqui, apercebi-me que levava uma resolução fotográfica bastante elevada e que o cartão não iria durar muito mais. Lá tive de baixar para 1 MGpixel
Chegados ao ponto de separação: 40 ou 60? Enquanto o pessoal não se decidia, foto de grupo - para mais tarde recordar ;)
A maioria optou pelos 60. Como tinha a Poppi à minha espera em Idanha, mais 2 horas seriam um abuso (e alguém teria de organizar uma claque para receber os nossos "bravos").
Lá foram eles e nós - Varadero, Mário, José e eu - tínhamos logo ali uma excelente descida, pouco antes de chegar a Idanha-a-Velha.
As paisagens deslumbrantes, a imagem da aldeia a aparecer à nossa frente... simplesmente perfeito.
No abastecimento - previamente avisados da nossa chegada com a ajuda da buzina - foi tempo de provar o belo pão com queijo. Ainda juntei 2 barritas - a minha e a daquele indivíduo dos 60kms que não parou - dois borrachões divinais, um copo de sumo. O Varadero ainda "atacou" o chouriço.
Não vou tecer muitas considerações acerca do pessoal que foi chegando (o pessoal que veio à Maratona), fica só para recordar, a não paragem de alguns (bem hajam por deixarem mais paparoca para os que vieram curtir os Trilhos).
A muito custo - e depois de confirmar que eu tinha mesmo bebido sumo (pois julgava estar a ver a dobrar - as senhoras eram/são gémeas) - lá seguimos para a calçada.
Mas antes (Idanha-a-Velha é mesmo enorme), paragem na feira local para fotografar aquele ambiente mas recusar um copo de aguardente oferecida por um residente. "Oh amigo, a GNR está ali mais à frente a fazer o teste do balão, bem haja!"
Finalmente - sim, agora é que foi, a calçada romana devorada sem problemas.
Nas Poldras, colocação estratégicas das bicis para a foto mas, sem molhar o pezinho.
A partir dali, estradão, onde bem à direita, seguíamos caminho em direcção a Terras Egitanenses.
A malta dos 60kms perguntava se nós éramos também dos 60kms - vejam só a preocupação deles :)
Ainda tive tempo de "agitar" um pouco um grupo de 3 ciclistas (um deles do papaléguas) que seguiam alegremente nas suas rígidas. O Coiote, desta vez, levantou pó bem à frente deles e só parou junto duma manada que por ali pastava de forma descontraída.
O grupo ia chegando... Lá fomos, que a próxima parte seria a cereja no topo do bolo.
A seguir ao controlo 02 (o primeiro para nós) foi uma delícia... descida e ainda por cima, em singletrack. Que mais se pode pedir?
Foi um dos pontos altos do dia.
Já junto à barragem, tempo para apagar algumas fotos menos conseguidas para rentabilizar o espaço do cartão de memória :)
Perto do "descarregador", ainda me desloquei junto às margens para tirar umas fotos a umas construções curiosas - alguém tinha andado a empilhar pedras - mas que resultam num conjunto apelativo fazendo relembrar outros tempos.
Tempo agora de preparar a subida a Idanha.
Último single e mais uma descida - previamente anunciada ao toque de buzina (o nosso amigo "Mumu" estava lá em baixo).
Com o nosso ritmo, lá fomos progredindo... pedra solta... algum trânsito... mas lá se fez tudo a pedalar.
Chegados ao controlo 03, beber uma aguinha fresquinha e mais um pouco de zona técnica - seria a última e já estávamos com saudades dos trilhos deixados para trás.
A certo ponto, tive de voltar, pois o Varadero, o Mário e o José não apareciam.
Tinha sido o joelho do Mário - prontamente assistido pelo massagista de serviço :)
Até Idanha, foi um saltinho.
Antes da entrada no recinto da feira Raiana, lá estava o nosso amigo da Ducati Corse à espera do Tandem.
A toque de buzina, a nossa claque (bem hajam São e Poppi) recebeu-nos em ombros.
Junto do secretariado, era anunciada a chegada do pessoal dos 200kms (Bem hajas Rui Tapadas).
Agora, era tempo de banho - e vencer a derradeira subida - que o porquinho já estava à nossa espera.
Já na mesa, o grupo deliciava-se com o repasto - o pão estava uma delícia. Pouco depois, juntam-se a nós o Marcelo e o Pedro, vindos dos 60kms.
Mas, o ponto alto e mais esperado, foi a chegado do grupo BTTHAL, Castelo Branco by Bike e AC Trilhos e Aventuras, estes sim, os heróis do dia, recebidos com uma salva de palmas.
Esta aventura acaba por aqui, mas vai permanecer gravada na nossa memória por muito tempo.
No fundo, a vida é feita destes momentos.



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