terça-feira, fevereiro 27, 2007

Palmeiras track

Chegados ao ponto de encontro, já o Filipe e o Varadero esperavam pelo pessoal. Depois de mim, chegaram o Martim e o Marco (que aproveitou até ao último minuto a estadia no "Vale dos Lençóis").
Após distribuir os cumprimentos, o Varadero captou o pessoal na tradicional "Foto de Grupo".
Para onde vamos? ...
Após uns palpites, o Martim perguntou se estaríamos dispostos a percorrer o track do "III Passeio A.C.R. As Palmeiras".
O quê? Ainda aqui estamos?
Passado pouco tempo, muito pouco tempo, já estávamos a trepar uma pequena parede. Curta... mas com personalidade.
Depois disto, rumámos ao Marco Geodésico em direcção ao Ponsul.
Sobe... desce... sobe... desce... sobe... sobe... e pequena paragem (para mim) para captar o momento inicial da descida.
Há muito que não a fazia. Tanto tempo, que me esqueci de quanto é óptimo ver passar tudo muito depressa, apenas sorrindo e gritando de satisfação por aquela descarga de adrenalina.
No final, verificar os ciclómetros: 60,3kms/h (já a desci mais rápido) não está mal de todo.
Bem, até à estrada nacional, ainda é um pedaço. Numa das descidas, os meus colegas das rígidas, estavam um pouco "tímidos" em passar os cursos de água. Não fossem os travões, suspensões, muita sorte e um santinho lá em cima, teria abalroado o Martim. Ao cruzar a nacional, paragem porque trazia um cão a cravar os dentes no abdómen (a conhecida "dor de burro"). O pessoal atacava nas barras energéticas, eu atacava no meu "integral", ou "chipicau de queijo", como já lhe chamaram.
Pedalar mais um pouco, que é para isso que viemos. Mais à frente, após ter exemplificado a minha aventura com um "lulu" (ele já de dentinho todo afiado, com a minha canela a brilhar nos seus olhinhos negros - que ainda deve estar a perguntar-se o que lhe aconteceu. Não, não foi uma martelada, foi apenas a pontinha do MT-30 em plena dentadura) esqueci-me de encaixar o pé direito e, ao efectuar um pequeno salto, vejo a minha perna à altura da cintura. Foi o segundo momento de "frisson".
A certa altura, após uma longa subida, o Martim e o Filipe indicaram-me qual a última parte da "II Maratona de Castelo Branco da ACCB". Pois, o pessoal vai ter de dosear o esforço se não quiser desanimar ao chegar a este local. Alí poderiam estar psicólogos de serviço durante a prova.
Mais à frente, descida e no fim... ovelhas. O Martim queria levar uma para casa mas, a bici é só de um selim.
A partir deste ponto, é tudo a subir até CTB. Não há volta a dar-lhe. Com mais ou menos inclinação, mais ou menos curta. Enfim, o pessoal já conhece o seu próprio "jardim".
A seguir ao casario, perto do cruzamento para o areal, rumámos ao carrossel e, para desgosto de todos, estava intransitável, tal a quantidade de troncos caídos. Esperem lá... troncos e... o Martim também. Aproveitou para esticar as pernas.
Bem, com o carrossel naquele estado, restava-nos ir pela tradicional subida, e assim foi, até CTB. A partir daqui, pouca história, que temos de controlar a respiração.
**Nota: caso alguém (com alguma influência juntos dos sapadores florestais) tenha algum "conhecido", por favor, que faça um "choradinho" para limpar o carrossel. Não estamos a pedir muito. Apenas desviar os troncos.


















1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado pela Atenção dedicada ao III Passeio BTT Palmeiras, mesmo não estando presentes fizeram uma excelente divulgação...Espero para o ano contar com a vossa presença...